A principal missão da gestão pública é beneficiar a sociedade brasileira, por meio do gerenciamento de instituições, serviços e do patrimônio público. A meta é, portanto, atender a população, empregando os recursos públicos e naturais de maneira eficiente, a fim de melhorar o ambiente de negócios, gerar riqueza no país e promover a equidade entre as pessoas e a sustentabilidade.
Com tamanha responsabilidade em um cenário de constante transformação, o trabalho dos gestores públicos demanda muita atenção e eficiência, além da busca por inovar os modelos de gestão. Para isso, é preciso coletar de dados com o objetivo de mapear a demanda da população e, posteriormente, verificar se as políticas públicas, bem como os serviços públicos, estão funcionando ou não.
“A partir do momento que a gente tem dado coletados – e que são transparentes –, principalmente, indicadores, fica muito mais evidente a necessidade de continuar com alguma política pública ou de criar outra. Isso é muito importante porque vivemos ciclos de 4 anos”, fala Renata Vilhena, especialista em Gestão Pública e professora associada da FDC (Fundação Dom Cabral).
Segundo a especialista, o gestor não pode esquecer que o trabalho é direcionado para o cidadão, então, as resoluções devem solucionar as necessidades e demandas dele.
“O cidadão é o nosso foco, o destinatário da política pública e de tudo aquilo que a gente realiza. Então, cada vez mais as políticas e serviços públicos precisam resolver as necessidades dos nossos usuários, levando em consideração todas essas etapas que estão no ciclo de inovação”, explica a professora da FDC.
A gestão pública impacta também no ambiente de negócios. Políticas e serviços públicos podem proporcionar oportunidades e condições para os cidadãos empreenderem e gerarem emprego e renda, colaborando para o desenvolvimento do país.
Renata Vilhena diz que a máquina pública deve olhar e escutar todos os setores que demandam melhores condições, criando uma via de diálogo com os diferentes setores, especialmente, o empresarial.
“O governo precisa de trazer mais, para dentro, o empresário. Utilizar mais esse processo de experiência do usuário para que a gente não erre naquilo que estamos formulando. Ouvir quem representa melhor aquele setor’, afirma a docente.
A especialista em gestão pública é a convidada do episódio #105 do Varejo S.A. Podcast, que foi ao ar nesta quarta-feira (18). E discutiu o impacto das políticas públicas no ambiente de negócios e a importância de entidades representativas dos setores produtivos atuarem, junto às autoridades públicas, em defesa da agenda de seu segmento.
Fórum Nacional do Comércio
O Sistema CNDL, por meio da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigente Lojistas), as FCDLs (Federações das Câmaras de Dirigentes Lojistas) e as CDLs (Câmaras de Dirigentes Lojistas), tem um papel fundamental para promover e defender o setor de Comércio e Serviços, junto aos poderes públicos, seja em nível nacional, estadual e municipal. É um trabalho contínuo de contribuir para a criação de leis e programas que beneficiem o empreendedorismo e a geração de emprego e renda no país, bem como de apontar para as autoridades as medidas e legislações que podem prejudicar os empreendimentos.
Por isso, a CNDL realiza o VI FNC (Fórum Nacional do Comércio), na próxima terça-feira (24) e quarta-feira (25), em Brasília (DF). O evento reúne, desde 2013, as lideranças do Sistema CNDL com os principais representantes do poder público nacional, para debater oportunidades e propostas visando o desenvolvimento contínuo do setor de Comércio e Serviços e da economia brasileira. O Fórum, que ocorre de maneira presencial e híbrida, destaca a relevância do setor de Comércio e Serviços para o desenvolvimento dos brasileiros e da economia nacional.
A FDC estará presente no evento para tratar as políticas públicas como propulsora do desenvolvimento socioeconômico do país. As inscrições presenciais estão encerradas, mas ainda é possível participar do evento de maneira remota. Cadastre-se em https://bit.ly/3LLDZTh.
FONTE: VAREJO S.A.
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